Poda de rosas no final do inverno: dicas para ter plantas saudáveis e bonitas
A poda das plantas é uma intervenção de manutenção periódica essencial para garantir o melhor desenvolvimento das várias espécies e, no caso das roseiras, é realizada sobretudo no final do inverno. De fato, já em agosto nas zonas mais quentes e em setembro em todas as outras, quando já não é muito provável que a planta sofra com as geadas noturnas repentinas mas ainda está suficientemente frio para não ter entrado totalmente na fase de recuperação vegetativa, é possível intervir com a poda das roseiras.
O que é feito no final do inverno é, portanto, a poda mais importante e muitas vezes maciça, destinada a libertar a planta de todas as partes mortas, renovando-a para que tenha um desenvolvimento harmonioso e depois apareça como um arbusto saudável e vigoroso. Vamos ver algumas indicações úteis para a poda das roseiras.
via Royal Horticoltural Society
Indicações gerais úteis:
- Use sempre tesouras bem afiadas e bem esterilizadas (chama ou álcool), e esterilize-as novamente antes de passar para a próxima planta.
- Você sempre deve cortar em cima de uma gema, cerca de 5 milímetros acima dela. Escolha botões que estejam voltados para o lado de fora da planta, para que o arbusto "abra" à medida que se desenvolve. Se, por outro lado, se trata de podar plantas que tendem a se espalhar sozinhas, e pretende promover um desenvolvimento mais vertical, opte por cortar acima dos botões virados para dentro.
- Se, por outro lado, você não puder ajudar a escolher o ponto de corte olhando para os botões ainda dormentes (aqueles que não abriram), ainda opte por cortar a uma certa altura semelhante para os vários galhos nos quais você irá intervir.
- O corte deve ser feito levemente inclinado em relação ao galho, paralelo à direção da gema, para que a água da chuva escorra e não se acumule próximo à gema.
- Em plantas menores, ou para variedades que não precisam ser muito podadas, você só terá que remover as flores secas.
- Sempre elimine todos os ramos secos ou doentes da base. Também é melhor eliminar aqueles que acabam se entrelaçando com os outros.
- Nas rosas mais velhas, intervenha nos ramos fracos que produzem menos folhas e flores, de modo a estimular o crescimento das partes mais fortes.
- Se houver os chamados "sugadores", ou aqueles ramos verdes que partem da base da planta e muitas vezes não produzem flores, mas tiram o alimento da planta principal, retire-os.
Bom trabalho!